terça-feira, 19 de outubro de 2021

POLO GASTRONÔMICO TURÍSTICO E CULTURAL DA IGREJINHA/ VILA SÃO VICENTE ANÁPOLIS-GOIÁS

O PÓLO GASTRONÔMICO TURÍSTICO E CULTURAL DA IGREJINHA – VILA SÃO VICENTE – ANÁPOLIS GO é uma proposta de intervenção no setor de gastronomia, turismo e cultura do município de Anápolis GO, elaborado a partir de observações e vivências sobre o processo que a região vive em relação às suas tradições culturais e seus patrimônios naturais, principalmente relacionados aos saberes e fazeres da comunidade na produção gastronômica e artesanal

O Projeto PÓLO GASTRONÔMICO TURÍSTICO E CULTURAL DA IGREJINHA – VILA SÃO VICENTE – ANÁPOLIS GO nasceu da vocação natural da comunidade para essa indústria em expansão que é o turismo cultural com foco na gastronomia regional. A este grande potencial para o desenvolvimento de tal atividade econômica, acrescenta-se a posição estratégica da Comunidade da Igrejinha – Vila São Vicente às margens da BR 060, no corredor de ligação entre as duas capitais Goiânia e Brasília e ao lado do recém inaugurado Centro de Convenções, sinalizando que os empreendimentos nessa área só necessitam de firme direcionamento para alcançar o sucesso. Nessa perspectiva, faz-se imprescindível organizar a ação de forma criteriosa, conduzindo os diversos interesses dos parceiros para uma exploração dinâmica deste mercado.

I - OBJETIVOS DO PROJETO:

1 – OBJETIVO GERAL

Oportunizar à livre iniciativa da Comunidade da Igrejinha e região a sua organização empreendedora para a execução de propostas e programas no incremento ao turismo cultural com foco nos saberes e fazeres gastronômicos e artesanais, gerando trabalho e renda com a produção e comercialização de seus produtos.

2- OBJETIVOS ESPECÍFICOS

Estruturar e divulgar as atividades do PÓLO GASTRONÔMICO TURÍSTICO E CULTURAL DA IGREJINHA – VILA SÃO VICENTE – ANÁPOLIS GO.

Atender à demanda de empreendedores da Comunidade da Igrejinha interessados em explorar o mercado de turismo na região.

Propiciar o intercâmbio de turismo gastronômico cultural com outros centros regionais e nacionais.

Facilitar o acesso dos empreendedores em turismo gastronômico cultural a cursos de qualificação na área.

II– METAS

Montar estrutura de execução do projeto a partir de parceria da Comunidade da Igrejinha com a Prefeitura Municipal e entidades de referência na área de referência do turismo.

Realizar anualmente o FESTIVAL GASTRONÔMICO DA IGREJINHA como produto de realização prática de oficinas de qualificação e treinamento na área de eventos de gastronomia.

III - ESTRATÉGIA DE OPERACIONALIZAÇÃO

1- DA COORDENAÇÃO
A Coordenação será composta por técnicos e profissionais da área de turismo e gastronomia, pertencentes aos quadros dos parceiros, além de convidados de notório saber.

2- DAS ATRIBUIÇÕES DE PESSOAS FÍSICAS E JURÍDICAS QUE SE INCORPORAREM AO PROJETO

IV - CRONOGRAMA

- Planejamento e Montagem do Projeto
- Estabelecimento de Parcerias
- Execução do Projeto

I FESTIVAL GASTRONOMICO DA IGREJINHA











domingo, 7 de janeiro de 2018

FOLIA DE REIS DA IGREJINHA 2018

https://igrejinhagoyaz.blogspot.com/2018/01/folia-de-reis-da-igrejinha-2018.html?spref=fb&fbclid=IwAR1AzyFfjEVJHEwgZx4lkfC7PKMc-_3PTSBcIDdgN_0Ps6eJYCKjv3XVV0k

FOLIA DE REIS DA IGREJINHA 2018 MARCOU MAIS UM GRANDE SUCESSO DA TRADIÇÃO DA COMUNIDADE DA VILA SÃO VICENTE. REALIZADA POR DÉCADAS E SEM INTERRUPÇÃO, A MANIFESTAÇÃO CAMINHA PARA SER TOMBADA COMO PATRIMÔNIO HISTÓRICO IMATERIAL DE ANÁPOLIS E ENTRAR PARA O CALENDÁRIO DE EVENTOS CULTURAIS OFICIAIS DO MUNICÍPIO.

FOLIA DE REIS DA IGREJINHA








p> 





segunda-feira, 7 de maio de 2018

https://igrejinhagoyaz.blogspot.com/2018/05/festa-de-sao-joao-da-igrejinha-anapolis.html

FESTA DE SÃO JOÃO DA IGREJINHA - ANÁPOLIS GO


COMEMORANDO OS 130 ANOS DE NASCIMENTO DE JOÃO BATISTA FERREIRA MENDONÇA, FUNDADOR DA IGREJINHA - VILA SÃO VICENTE - ANÁPOLIS GO - DIA 23 DE JUNHO DE 2018




SÁBADO, 23 DE JUNHO DE 2018 DE 19:00 A 23:59

Festa de São João da Igrejinha


Igrejinha - Vila São Vicente - Anápolis GO - Conferência São Vicente de Paulo
Evento de Agência ECCOM/Conferência Igrejinha
Igrejinha - Vila São Vicente - Anápolis GO - Conferência São Vicente de Paulo
Duração: 4 h 59 min
Público Qualquer pessoa dentro ou fora do Facebook



terça-feira, 23 de junho de 2020

SÃO JOÃO DA IGREJINHA 2020

ESSE ANO NÃO TEM



quarta-feira, 23 de junho de 2021

SÃO JOÃO DA IGREJINHA 2021 

VIVA SÃO JOÃO SEM FESTA PIPOCA E QUENTÃO 

POR CAUSA DA PANDEMIA VAMOS ACENDER A FOGUEIRA DENTRO DO CORAÇÃO

VIVA SÃO JOÃO 

SEM FESTA PIPOCA E QUENTÃO    

POR CAUSA DA PANDEMIA 

VAMOS ACENDER A FOGUEIRA 

DENTRO DO CORAÇÃO  










sábado, 16 de outubro de 2021

OS 15 ANOS DE LUÍSA MARIA





  Foi uma alegria imensa poder contar com apresença de tantas pessoas especiais neste dia. Agradeço de coração a todos que compareceram para viver este grande dia em união.

      Agradeço também a Deus que tornou esse momento possível e abençoado para todos nós.
#luisamariafaz15  facebook
@luisa_mariadsb instagram 


segunda-feira, 6 de setembro de 2021

PIRARUCU ESCARPADO, UMA NOBRE RECEITA DA CULINÁRIA DO CERRADO

Ingredientes Para vinagrete de jiló e abobrinha baby 1 abobrinha italiana baby 4 jilós 1/2 tomate italiano sem sementes 1/2 cebola roxa 1/4 de pimenta dedo de moça sem semente Suco de 2 limões Suco de 1/2 laranja 2 ramos de coentro 1 raiz de coentro Azeite Sal Páprica picante Pimenta caiena Flor de brócolis Para legumes grelhados 2 abobrinhas baby com a flor 4 quiabos Para o peixe 150g de pirarucu Nosso Dry Rub (mistura de condimentos) — pimenta caiena/páprica picante/alho/sal e açúcar Azeite Para a crosta de baru 100g de farinha panko 30g de baru tostado 20g de manteiga Sal 4 barus inteiros para finalização Modo de fazer Vinagrete: Pique todos os ingredientes em cubos pequenos. Tempere com suco de limão e laranja (esse mix é o segredo para que o jiló fique dos mais saborosos, sem muito amargor). Acerte o sal e o nível do sabor picante. Deixe marinar por 30 minutos. Crosta de baru: Derreta a manteiga, adicione o baru, deixe tostar, acrescente a farinha e mexa até dourar. Cuidado com a farinha panko, que queima com muita facilidade. É preciso mexer o tempo todo. Peixe: Tempere o pirarucu com os temperos. Sele em frigideira quente de todos os lados. Na hora de servir, coloque a crosta por cima para trazer crocância e sabor ao peixe. Legumes: Grelhe em frigideira quente sem nada de gordura. Deixar tostar. Essa tosta traz um sabor incrível para os legumes. Montagem do prato: Folhas / pirarucu com crosta / vinagrete. Decore com brotinhos de coentro e flores de brócolis.
Chef alia alta gastronomia e ingredientes do cerrado Com o desafio de fazer pratos da alta gastronomia com ingredientes regionais, chef goiana assume a cozinha de restaurante que funciona em condomínio e às margens do Lago Corumbá IV Ao ser perguntada sobre como foi introduzida no mundo da gastronomia, Patt Garcia tem a resposta na ponta da língua e diz que não foge ao clichê. Assim como a maioria dos chefs, começou a amar as panelas por influência de matriarcas da família, mais especificamente a mãe e a tia, que foram, por 28 anos, donas de um tradicional bufê em Goiânia. “Eu, literalmente, cresci dentro da cozinha.” Na adolescência, passou a trabalhar no As Marias para ganhar um dinheirinho. E foi ficando. Patt até tentou seguir outro caminho. Cursou psicologia e chegou a trabalhar por dois anos na área, mas viu que a paixão estava mesmo nas caçarolas. Voltou para o bufê da família, como gerente, e ingressou na faculdade de gastronomia. “Foi aí que saí um pouco da cozinha goiana de raiz e passei a olhar para a gastronomia internacional. Abriu os meus horizontes”, conta. Com o fechamento de As Marias, há seis anos, a chef seguiu, então, carreira solo. Começou a prestar consultoria para restaurantes e bares de Goiânia e passou a trabalhar em festivais gastronômicos — o promovido pelo governo goiano, que rodava o estado estimulando o turismo gastronômico, e o de comida de buteco local. “Tudo isso foi abrindo a minha cabeça.” Mas se engana quem pensa que Patt esqueceu as raízes. “Eu amo ‘comidão’, refogado e com muito sabor, bem típico de Goiás. A faculdade, porém, me fez entender a gastronomia como uma ciência, me ensinou as técnicas e me deu segurança de fazer uma cozinha de fusão, de usar, por exemplo, o pequi com outro ingrediente inusitado”, detalha. Com isso em mente, a chef criou uma marca registrada, ao montar pratos que são um misto da cozinha regional com a alta gastronomia. Ecoturismo Recentemente, Patt foi convidada a assinar o cardápio inicial do Baru, restaurante panorâmico do Escarpas Eco Parque — condomínio ecológico às margens do Lago Corumbá IV. O maior desafio dela é trabalhar com ingredientes produzidos ali mesmo, na horta orgânica que abastece o restaurante e que também poderá ser usada pelos condôminos, quando o empreendimento for concluído. “A ideia é termos uma cozinha regional com toque de sofisticação e modernidade, passando pela sustentabilidade e respeito ao ingrediente. Estamos em fase de desenvolvimento e descoberta de potencial da região, tanto na busca de ingredientes locais quanto de mão de obra”, conta. Nessa busca, a chef tem ido ao encontro de pequenos produtores da região de Abadiânia — que representa, ainda, uma excelente alternativa econômica para a cidade, que passou a viver uma forte crise desde o fechamento da Casa de Dom Inácio de Loyola, do médium João de Deus. Como o condomínio ainda se encontra em construção, o restaurante tem funcionado apenas aos sábados e domingos. Mas a horta já é uma realidade. Tanto que a receita que a chef compartilha com os leitores da coluna foi preparada com as folhas colhidas no local. Ela recomenda que os que quiserem preparar o prato em casa devem priorizar ingredientes orgânicos, para manter a qualidade e o sabor. Os planos também são muitos. Em uma segunda e terceira etapas de funcionamento, o Baru vai trabalhar com o fogo vivo, no preparo de carnes e defumados. “Quando o clube ficar pronto, pretendemos envolver as crianças no plantio e na colheita da horta. Incentivar uma experiência ecológica como um todo”, ressalta. Paralelamente, Patt continua a prestar consultoria em bares e restaurantes e, aos poucos, volta a oferecer o serviço de personal chef em pequenos eventos. Enquanto isso, sonha com o retorno seguro dos festivais gastronômicos e com a oportunidade de apresentar as delícias do cerrado para o mundo. Sempre valorizando as raízes! SNSibele Negromontepostado em 05/09/2021 08:00

sexta-feira, 27 de agosto de 2021

Onde a Anta bebe Água ?PocketCasts: https://pca.st/ld8e9b97

Ei, Notícia emocionante! Seu programa, Onde a Anta bebe Água ?, já está disponível no PocketCasts: https://pca.st/ld8e9b97 Deixe seus ouvintes saberem: Compartilhar no Facebook Compartilhar no Twitter Você sempre pode encontrar todos os links para o seu show no seu perfil Anchor, em anchor.fm/rede-comunitu00e1ria-de-comunicau00e7u00e3o. Avisaremos você assim que seu programa for disponibilizado em mais lugares. Lembre-se de que qualquer episódio que você criar no Anchor pode ser sincronizado em qualquer lugar em que seu programa esteja disponível, com apenas um toque! Você pode obter mais dicas de podcast aqui. - Equipe Âncora

domingo, 16 de maio de 2021

PARA A FOME NÃO VOLTAR Ex-ministra Tereza Campello fala sobre caminhos para vencer a insegurança alimentar no Brasil

Algumas das imagens mais reproduzidas no Brasil durante a pandemia mostram geladeiras vazias e entregas de cestas básicas. Da saída do país do Mapa da Fome em 2013 aos dias atuais, em que mais da metade dos brasileiros conviveu com alguma insegurança alimentar no fim de 2020, a impressão é a de que se passaram décadas, tamanho o salto. Os dados alarmantes apontam para a urgência de se retomar políticas públicas que priorizem o sustento da população. Para Tereza Campello, pesquisadora, professora e ex-ministra de Desenvolvimento Nacional e Combate à Fome, o fenômeno que vemos não é isolado, mas alavanca um cenário progressivo de desassistência e desmonte de políticas sociais.
Exemplo de como as decisões políticas são determinantes é a indústria de alimentos. "O país continua sendo um dos maiores produtores do mundo, mesmo na pandemia. Aliás, produzir muito entrou na contramão da própria segurança alimentar da população: a gente exportou nosso arroz aproveitando os preços internacionais (o que encareceu internamente o grão). A falta de alimento saudável para a população brasileira não é resultado da falta da produção, muito menos de condições naturais", pontua Campello, economista e doutora em Saúde Pública que hoje leciona na Escola Fiocruz de Governo e é professora visitante da Universidade de São Paulo, atuando no Núcleo de Pesquisas Epidemiológicas em Nutrição e Saúde (Nupens). A palavra-chave, então, é acesso. Para Campello, que integrou a equipe que criou o Bolsa Família e coordenou o Plano Brasil Sem Miséria, a solidariedade e a filantropia que vemos agora são um movimento importante e bem-vindo, mas que deveria ser complementar. "Ninguém vai conseguir dar conta de milhões de famintos com doações e trabalho voluntário. O central deve ser a política pública, que pode dar escala", diz. Sua atuação na universidade hoje é justamente produzindo conhecimento sobre essas bases. Ecoa - Como você avalia o impacto tanto da pandemia quanto da forma como as políticas de combate à fome vêm sendo administradas nesses dados? Tereza Campello - Como a pesquisa com esse olhar começa em 2004, o que a gente sabe é que está muito pior, mas não sabe até onde voltou. É um salto gigantesco. Lá havia 34% da população em insegurança alimentar, passando para 55%. Existe uma tendência grande de olhar a covid, mas o contexto já era de piora - em 2018 já tinha piorado muito. O Brasil tinha conseguido um fato histórico que é, em um período muito curto, reduzir a insegurança alimentar: passamos de 65% para 77% em situação de segurança (de 2004 a 2013) e depois [esse percentual] começa a cair. A insegurança alimentar é parte da nossa história, o que não é parte dela é a segurança alimentar. A fome, o medo de não saber o que vai comer são a marca da história brasileira, e isso era tratado como natural e atribuído inclusive a fenômenos naturais: "no Brasil sempre teve fome", "sempre teve pobreza". Dependendo do momento as explicações eram variadas: "ah, é por causa da seca", quando você tem os grandes êxodos na década de 1970. Como diria [o médico e geógrafo] Josué de Castro, sempre se busca uma explicação natural ou biológica para um fenômeno político e social. E agora a covid é a responsável. Então a pergunta que acho que vai na contramão dessa naturalização da fome é: como a gente tinha revertido esse quadro em menos de dez anos?Ações eficazes contra a fome Liderança política "Assumir que a fome e a insegurança alimentar são um problema é importante porque você se responsabiliza e traz junto outros atores políticos -- estados e municípios. E custa, mas eu acho que custa menos do que não fazer. É o oposto do que está ocorrendo hoje, em que o presidente diz que o Brasil não tem fome, ali ele dá um sinal de que isso não é um problema." Acesso "Apesar de o Brasil ser um grande produtor de alimento, o povo passava fome porque não tinha acesso a ele. Aí não se trata apenas de transferência de renda: é o aumento do salário mínimo, empregos formais, aposentadoria, porque isso também é algo que vem sendo desvalorizado. Há um dado na pesquisa da Penssan [Rede Brasileira de Pesquisa em Soberania e Segurança Alimentar e Nutricional] que não foi muito valorizado: a insegurança alimentar é seis vezes maior quando se está desempregado. E quatro vezes maior para quem está no mercado informal." Merenda escolar "Uma política importante que está em risco. Não é só a covid, há um movimento de mudança dentro e fora do governo que questiona a merenda no modelo que ela vem sendo construída. A nova legislação de 2009 não só tem um conjunto de orientações, como exige que a merenda seja comprada de produtores locais, que tenha uma porção de frutas e verduras. Não é fácil [aplicá-la], mas é um caminho muito saudável e nutritivo, e essa política passou a ser referência no mundo." Agricultura familiar "Talvez [seja] a política mais em risco hoje. O agricultor não só perde o canal das compras públicas na medida em que a merenda deixa de o priorizar, mas as cadeias se desorganizam. [Com a pandemia] parte dos agricultores abandonou o campo. Esse agricultor vai para a cidade e engrossa o mercado de trabalho precário, fica sem proteção, não volta. E a tendência é que essa terra vá parar na mão do grande produtor, com concentração e expansão da monocultura, porque ele não vai produzir de forma diversificada como o agricultor familiar. Isso vai ser um efeito colateral trágico da covid. E não é culpa do vírus, mas resultado da forma predatória como se produz comida."