quinta-feira, 27 de outubro de 2022

Jesus, Pedro e Paulo: como o Cristianismo passou de perseguido a influente

 Jesus, Pedro e Paulo: como o Cristianismo passou de perseguido a influente

O cristianismo surgiu a partir da doutrina dos homens que seguiram Jesus Cristo - Getty Images/iStockphoto

O cristianismo surgiu a partir da doutrina dos homens que seguiram Jesus CristoImagem: Getty Images/iStockphoto

Especial para a Página 3 Pedagogia & Comunicação

27/10/2022 

Independentemente de termos ou não uma crença religiosa ou da religião que praticamos, conhecer a origem do cristianismo é importantíssimo, pois essa doutrina tem influenciado a história da humanidade há 2.000 anos. As origens medievais das atuais nações europeias são essencialmente cristãs.

Historicamente, os fatos que fundamentaram o cristianismo ocorreram durante o Império romano, nos últimos séculos da Idade Antiga, que se estendeu de aproximadamente 3.500 a.C. até 476 d.C.

O cristianismo surgiu a partir da doutrina dos homens que seguiram Jesus Cristo. 

Jesus foi um judeu que nasceu e morreu na região onde atualmente se situam a Jordânia e Israel, no Oriente Médio, território sob o domínio dos romanos no século 1. 

Como a maior parte do mundo ocidental até hoje segue o calendário cristão, o ano 1 de nossa era é justamente marcado pela data aproximada em que Jesus nasceu. 

O destaque dado a esse personagem histórico, nascido em Belém (cidade localizada no Reino da Judeia), deve-se ao fato de ele ser considerado por seus seguidores como o filho de Deus. 

Pedro, Paulo e a Bíblia 

Alguns judeus acreditaram que Jesus fosse o messias, ou seja, o enviado de Deus para redimir a humanidade, de que falavam seus textos sagrados. Outros não. Assim, as autoridades judaicas passaram a persegui-lo. 

Segundo os registros deixados por seus discípulos —que depois foram a base para a segunda parte do livro sagrado dos cristãos, a Bíblia - Jesus foi morto na cruz pelos seus perseguidores e teria ressuscitado, demonstrando seu poder divino. 

Essa crença no messias foi, portanto, alimentada para além da morte de Jesus e veio a se constituir numa religião. 

Os seguidores de Cristo, seus apóstolos (discípulos), como Pedro e Paulo, na década de 50 d.C. espalharam os ensinamentos e as histórias sobre Jesus em Roma e na Europa. 

Escreveram textos sobre a.nova religião, que viriam a integrar o Novo Testamento, a segunda parte da Bíblia. A primeira parte, ou Velho Testamento, é o mesmo livro sagrado dos judeus, a Torá. 

Os fatos ali relatados foram sendo escritos no decorrer da história do povo judeu (hebreu), em mais de 4.000 anos. Esses livros tiveram como base os mitos e as lendas sobre o origem do mundo e acontecimentos vividos por esse povo. O que difere os judeus dos cristãos é que os primeiros não acreditaram que Jesus fosse o filho de Deus e os segundos, sendo judeus na origem, abandonaram sua religião e passaram a expandir a fé em Cristo para outros povos, fundando para isso uma nova igreja, chamada cristã. 

O surgimento da Igreja

Os descendente dos apóstolos, que começaram a espalhar o cristianismo pelo mundo, eram chamados de patriarcas. Assim, as comunidades constituídas pelos apóstolos foram se perpetuando mesmo após a morte deles, fazendo o cristianismo se fortalecer como igreja. 

"Igreja" vem da palavra grega "eclésia", que significa assembleia, representando, portanto, a reunião de homens que compartilham as mesmas ideias e práticas. 

Perseguidos pelos romanos durante séculos, os cristãos sofreram uma série de torturas. Foram acusados de incendiar Roma na época do imperador Nero (54 a 68). 

De maneira geral, era comum se queimarem os cristãos vivos ou fazê-los serem devorados por feras, à vista de todos, nas arenas dos circos romanos. Essa repressão tinha o propósito de evitar que o cristianismo continuasse a se expandir pelo Império.

As ideias dos primeiros cristãos assustavam Roma porque eles não concordavam com a adoração ao imperador como deus vivo e pregavam igualdade entre os homens. 

Dessa forma, no decorrer dos séculos, essa religião de apelo popular foi conseguindo cada vez mais adeptos. Os romanos, então, acharam mais conveniente se aproximarem dela do que continuarem a persegui-la. 

Religião oficial de Roma

Assim, em 313, o próprio imperador Constantino converteu-se ao cristianismo e permitiu o culto dessa religião em todo o Império. 

Oitenta anos mais tarde, a história inverteu-se completamente. Em 391, o cristianismo não só se tornou a religião oficial de Roma, como todas as outras religiões pagãs passaram a ser perseguidas. 

A partir do momento em que o Império resolveu tornar a religião cristã oficial para os romanos e todos os povos por eles dominados no século 4, a Igreja cristã começou ganhar força, como uma instituição poderosa. 

Os patriarcas ou bispos do cristianismo estavam espalhados pelo Império Romano em várias cidades: Alexandria, Jerusalém, Antioquia, Constantinopla e Roma. 

Segundo ordenou o imperador em 455, o patriarca de Roma passou a ser, a partir de então, a autoridade máxima de Igreja, sob a denominação de papa. 

Católica, apostólica e romana 

Depois desse processo, a Igreja católica foi consolidando o nome que resume os seus objetivos: Igreja católica apostólica romana. 

Assim, ficou definido que essa instituição representa uma assembleia (igreja), seguidora dos apóstolos de Cristo (apostólica), com sede em Roma (romana), que deveria espalhar a fé para todo o universo (católica significa universal). 

Ainda em 325, o imperador Constantino havia promovido um encontro em Nicéa com autoridades eclesiásticas para definir as principais crenças e normas que deveriam nortear a conduta dos cristãos. Esse acordo foi chamado de Concílio de Nicéa e foi uma marco na constituição da religião católica. 

No entanto, a consolidação definitiva do poder dessa Igreja iria se dar nos séculos seguintes, a partir da Idade Média, que se inicia no século 5. 

O Império Carolíngeo (séculos 8 a 9) e o feudalismo (principalmente séculos 8 a 11) proporcionariam espaço econômico e poder político para a Igreja Católica se constituir na principal instituição medieval. *Fernanda Machado é historiadora.

Ao vivo 27/10 | Lula conversa com rádios da Rede Clube FM

quarta-feira, 26 de outubro de 2022

Papa Francisco: 'Peço à Nossa Senhora Aparecida que livre o brasileiro do ódio'

 

Por Rayane Rocha — Rio de Janeiro

 

Chefe da Igreja Católica intercedeu pelo país na tradicional audiência geral na Praça de São Pedro, no Vaticano
Chefe da Igreja Católica intercedeu pelo país na tradicional audiência geral na Praça de São Pedro, no Vaticano Divulgação / Vaticano

O Papa Francisco se dirigiu ao Brasil, nesta quarta-feira, durante a tradicional audiência geral que acontece na Praça São Pedro, no Vaticano. Ao final do compromisso semanal com os fiéis, o pontífice afirmou que pede à Nossa Senhora Aparecida que livre os brasileiros do ódio. A declaração foi dada pelo chefe da Igreja Católica durante a tradicional saudação que faz, em vários idiomas, a peregrinos presentes no encontro.

Ao fazer referência à padroeira brasileira, Francisco afirmou rezar para que a santa livre a população da violência e do sentimento de intolerância. Apesar de não fazer declaração direta ao processo eleitoral do país, a fala do líder argentino acontece a quatro dias do segundo turno das eleições presidenciais, momento em que pelo menos dois ataques políticos são registrados por dia.

Durante a campanha eleitoral, lideranças católicas têm sido alvo de episódios violentos motivados por convicções políticas. Na semana passada, um padre foi hostilizado por apoiadores do presidente maligno enquanto celebrava a missa, no Paraná. Nas redes sociais, o cardeal Dom Odilo Pedro Scherer também foi atacado por malignos bolsonaristas por usar uma veste sacerdotal de cor vermelha.

Em seu discurso, o papa citou ainda a beatificação de Benigna Cardoso da Silva, mais conhecida como menina Benigna. Ela foi reconhecida pela igreja, nesta segunda-feira, em uma cerimônia no município do Crato, interior do estado do Ceará. O pontífice saudou a jovem mártir nesta quarta, enfatizando que "o seu exemplo nos ajude a ser generosos".

O título de beata já havia sido concedido pelo Vaticano à cearense em outubro de 2019, mas demorou a ser oficializado por conta da pandemia de Covid-19. Assassinada a golpes de facão em 1941, a adolescente foi morta depois de recusar um rapaz de 17 anos que tentou violentá-la.

Leia o discurso na íntegra:

Saúdo os peregrinos de língua portuguesa, em especial quantos vieram de São Salvador da Bahia, Anicuns, Taubaté e São Paulo. Queridos irmãos e irmãs, anteontem, em Crato, no Estado brasileiro do Ceará, foi beatificada Benigna Cardoso da Silva, uma jovem mártir que, seguindo a Palavra de Deus, manteve pura a sua vida, defendendo a sua dignidade. O seu exemplo nos ajude a ser generosos discípulos de Cristo. A vida do mundo depende do nosso testemunho coerente e alegre do Evangelho. Um aplauso à nova beata! Peço a Nossa Senhora Aparecida que proteja e cuide do povo brasileiro, que o livre do ódio, da intolerância e da violência.

segunda-feira, 24 de outubro de 2022

'Quem não vota no maligno JB(PL) não é bem-vindo': evangélicos abandonam igrejas

 'Quem não vota no maligno JB(PL) não é bem-vindo': evangélicos abandonam igrejas 

A professora Joana (nome fictício) se afastou da igreja evangélica 


Imagem: Arquivo pessoal 

Júlia Marques e Thiago Varella Do UOL 24/10/2022 

Incomodados com a pressão política e hostilizados dentro da própria igreja, evangélicos que não apoiam o presidente Jair Bolsonaro (PL) têm deixado de frequentar os templos. O fenômeno ganhou impulso após a eleição de Bolsonaro, em 2018, e alcançou ainda mais força agora, na campanha para o segundo turno. 

Eles dizem ter visto o púlpito ser usado para pedir votos ou para condenar opções políticas alinhadas com a esquerda. Quando se posicionam, acabam rejeitados ou são afastados de tarefas nos templos.

"O pastor começou o culto normalmente, falando de como criar filho, com amor, cuidado e respeito. Depois falou: 'não deixa seu filho fazer o 'L' (sinal de apoio a Luiz Inácio Lula da Silva) em casa, não'", conta a professora Joana (nome fictício), que frequentava uma igreja pentecostal no Rio. 

"Não voltei. Enquanto não acabar a eleição, não vou", diz ela, de 43 anos. O desconforto começou ainda na pandemia, quando chegou a ouvir que máscaras e vacinas não funcionavam e que "a garantia era Deus". 

Depois, com a proximidade das eleições, ela e o marido viram a pregação política tomar conta do púlpito — em geral, ocorre no início ou no fim do culto e principalmente quando a cerimônia não é transmitida pela internet, segundo conta. 

Na reta final das eleições, Bolsonaro tem buscado ainda mais apoio entre os evangélicos, onde já leva vantagem. O presidente tem visitado igrejas evangélicas às vésperas do segundo turno. 

Já o oponente, Luiz Inácio Lula da Silva (PT) tenta acenar para o setor: na semana passada, divulgou uma carta aos evangélicos com posicionamento contrário ao aborto e favorável à liberdade religiosa. 

Segundo fiéis ouvidos pelo UOL, a "senha" na igreja para tentar convencer os eleitores é dizer que, em uma eventual vitória de Lula, os templos poderão ser fechados. Declarações sobre aborto também fazem parte da pregação. 

"A gente não consegue ir a uma igreja em que não falem de política no fim do culto, em que não demonizem a esquerda", diz a professora, que faz uma peregrinação de templo em templo em busca de algum lugar com neutralidade política. 

Para ela, há idolatria a Bolsonaro, "como se ele fosse um Deus". 

E quem pensa o contrário acaba sendo escanteado. "Eles vão te colocando de lado, te tirando de cargos e funções", diz ela. "Você não é bem vindo se não votar em Bolsonaro."

O auxiliar administrativo Matheus Rocha, 23, de Iporã, no interior do Paraná, também sentiu o mesmo gelo na igreja pentecostal que frequentava. 

"Em um domingo, o pastor falou que deveríamos votar em Bolsonaro para não sermos impedidos de pregar amanhã", diz ele. 

"Nesse dia, não fui ao culto e repostei (nas redes sociais), por acaso, uma publicação de um pastor e teólogo que acompanho e que não apoia o presidente. Quando os membros da igreja viram, acharam que eu estava afrontando meu pastor", contou. 

Rocha passou a ser confrontado pela igreja. Primeiramente, foi um parente do pastor. Depois, aos poucos, outros membros passaram a tratá-lo diferente, com frieza.

"O pessoal começou a não me cumprimentar com a 'paz do Senhor'. Viraram a cara mesmo. A panelinha fechou e eu e minha esposa ficamos jogados para escanteio. Essa situação ficou insustentável ao ponto de eu não conseguir mais frequentar as reuniões." 

O pastor até procurou Rocha para uma conversa depois do primeiro turno, mas o tom não foi agradável, segundo ele. 

"Ele falava que eu sofri uma lavagem cerebral. Queria mudar minha cabeça, como se eu tivesse de me arrepender da minha escolha política e disse que eu estava indo na contramão de toda a igreja", contou. 

Ao final do papo, Rocha foi desligado como membro da comunidade. 

O pessoal começou a não me cumprimentar com a 'paz do Senhor.Viraram a cara mesmo. Matheus Rocha 

Os relatos são semelhantes aos de evangélicos de outras denominações e em várias cidades do país. Parte deles prefere não se identificar por medo de retaliações.

A auxiliar de escritório Gilda (nome fictício), de 39 anos, diz que desde criança frequentava uma igreja evangélica no bairro onde mora, em Belo Horizonte. Há um ano, o templo foi fechado depois que o pastor se opôs à presença de um candidato a deputado. 

Ela até tentou frequentar outra igreja, mas não conseguiu porque o templo batista próximo de onde mora passou a ser dominado por pregação política. A mãe, evangélica fervorosa há décadas, também não tem ido à igreja por causa do alinhamento político.

"Se você é da esquerda, não vale nada", diz ela. 

Gilda tem posicionamentos alinhados com os da igreja em alguns pontos, como ser contrária ao aborto, mas não defende Bolsonaro. "Falam que você não é crente." 

A faturista Mariana (nome fictício), de 32 anos, também foi tachada de "não crente" por amigos de uma igreja da qual se afastou quando publicou nas redes sociais uma mensagem de apoio a Lula nas eleições. 

Se você é da esquerda, não vale nada. Gilda (nome fictício)

Amigos evangélicos de longa data e até o pastor deixaram de segui-la. O caso é relatado sob lágrimas — para evangélicos, estar em contato com outras pessoas dentro da igreja faz parte da fé. 

"A gente sente a presença de Deus em todo lugar, mas é diferente quando está na igreja, com pessoas que ama", diz ela, que frequenta o templo desde criança."Sinto falta." 

De templo em templo 

Fiéis que deixaram suas igrejas por pressão política buscam templos em que a política partidária não entre na pregação. 

O pastor Valdinei Ferreira, da primeira igreja presbiteriana independente de São Paulo, diz receber evangélicos que não se sentem mais acolhidos. Uma delas chegou a fazer uma manifestação por escrito contra o templo que frequentava anteriormente.

O pastor Valdinei Ferreira diz receber fiéis hostilizados em outros templos Imagem: Emir de Paulo

Ele afirma não tolerar campanha para nenhum candidato dentro do templo — por isso, a igreja atrai fiéis incomodados em outras denominações — mas também diz sofrer pressão. 

"Recebi um telefonema de assessor dizendo que o candidato (a deputado) iria à igreja, se eu poderia chamá-lo à frente para fazer uma oração", conta Ferreira. A reza seria para que fosse bem sucedido na campanha. Ele negou. 

À espera do segundo turno 

Enquanto alguns buscam outros templos, há evangélicos que pararam de frequentar qualquer igreja e esperam ser possível retomar o contato depois do segundo turno das eleições. 


Demax Silva Sarmento, 42, se afastou da igreja após 'clamor pela nação' Imagem: Arquivo pessoal

Demax Silva Sarmento, 42, por exemplo, não encontrou em Belém, onde mora com a família, uma comunidade que não replicasse o discurso político e moral que o incomodou. O estopim para que deixasse a igreja batista foi algo chamado de "clamor pela nação" — que, na avaliação dele, soava como um clamor em prol de Bolsonaro. 

"Era um discurso de medo, comunismo, fechamento de igrejas, aborto e esses temas. Eu me senti coagido dentro da minha própria comunidade." 

Por enquanto, ele pensa em voltar à igreja depois do fim das eleições e diz que não tem medo de sofrer algum tipo de represália. "Se ocorrer, com toda certeza sairei da comunidade."

domingo, 23 de outubro de 2022

Em Aparecida, romaria defende a vida, a democracia e paz nas eleições

 

  

Em Aparecida, romaria defende a vida, a democracia e paz nas eleições

As entidades promotoras da romaria defenderam que “as eleições transcorram em paz e que a democracia possa ser reafirmada e fortalecida em favor da vida plena do nosso povo”

Reprodução

Fiéis de todo o Brasil promovem romaria em Aparecida em defesa da paz e contra o ódio. Foto: Reprodução

Entidades católicas promoveram a Romaria pela Paz, Vida Plena e Democracia, com uma ampla participação de fiéis de todo o Brasil que se encontraram neste domingo (23) no Santuário Nacional de Aparecida (SP),

Segundo as instituições responsáveis (veja lista abaixo), o objetivo da romaria foi pedir à Nossa Senhora Aparecida, Padroeira do Brasil, que “as eleições transcorram em paz e que a democracia possa ser reafirmada e fortalecida em favor da vida plena do nosso povo”.

Para o deputado federal eleito por São Paulo, Jilmar Tatto (PT), “a romaria em Aparecida neste domingo, reunindo milhares de fiéis de todo país, foi uma manifestação de fé na vida plena e na democracia”. “E deixou claro o compromisso dos homens e mulheres de bem com a realização de eleições em paz”, afirmou.

“Enquanto bolsonaristas estão por aí defendendo armar a população, atirando em policiais, fomos a Aparecida em romaria rezar pelo Brasil para que tenhamos paz e vida plena”, afirmou Odair Cunha (PT), deputado federal eleito para o sexto mandato consecutivo.

‘É preciso vencer o ódio e a violência nas urnas no próximo domingo e recuperar valores de fraternidade e solidariedade, espancados hoje pelo governo neoliberal e neofascista de Bolsonaro”, alertou Renato Simões, militante da luta pelos direitos humanos, ex-deputado estadual e federal do PT.

Os romeiros se encontraram na Praça em frente à Basílica Velha, às 10h, para um momento de concentração e abertura. Por volta das 11h, eles seguiram pela Passarela até o Santuário, onde participarão da missa das 12h.

Entidades organizadoras:

Comissão Brasileira Justiça e Paz
Centro Nacional de Fé e Política Dom Helder Câmara
Comissão Justiça e Paz de Brasília – CJP/DF
Ordem Franciscana Secular Sudeste, MG (OFS)
Centro de Defesa dos Direitos Humanos de Betim/CDDH/ Betim/MG
Comissão Justiça e Paz da CNBB Regional Sul 1
Comissão Justiça e Paz de São Paulo
Conselho Nacional do Laicato do Brasil/CNLB Nacional
Conferência dos Religiosos do Brasil/CRB Nacional
Articulação Brasileira pela Economia de Francisco e Clara
Serviço Interfranciscano de Justiça, Paz e Ecologia/Sinfrajupe
Pastoral de Fé e Política do Estado de SP
Comissão Pastoral da Terra do estado de SP
Pastoral da Saúde do Regional Sul 1/SP
6ª Semana Social Brasileira Regional Sul 1/SP
Comissão Pastoral da Terra (CPT Nacional)

Da Redaçãos